EPICONDILITE, O QUE É?
A tendinopatia do cotovelo, antes conhecida como epicondilite, e também chamada de cotovelo de tenista ou cotovelo de golfista, é uma tendinose crônica causada por uma desorganização da estrutura tecidual do tendão e formação de novos vasos sanguíneos na região. Na tendinopatia lateral-cotovelo de tenista, os tendões afetados são os do lado de fora do cotovelo, na origem dos tendões extensores do punho; já na tendinopatia medial-cotovelo de golfista, os tendões afetados estão na parte interna do cotovelo, na origem dos tendões flexores do punho.
Apesar dos nomes, essa doença não acomete apenas atletas do tênis e golfe. Os principais fatores de risco na população geral são a idade avançada, movimentos repetitivos com o punho por pelo menos duas horas por dia, e atividades vigorosas com carga acima de 20kg nos membros superiores. Entre tenistas a mecânica do golpe e o equipamento inadequados podem predispor à doença.
O sintoma predominante é a dor extra-articular na região medial ou lateral do cotovelo, que pode irradiar até o punho, ao realizar atividades que envolvem o uso repetitivo dos músculos do antebraço, como segurar ou torcer objetos, ou levantar pesos.
O diagnóstico é confirmado inicialmente com o exame de ultrassonografia, e a ressonância magnética só costuma ser realizada nos casos excepcionais que não melhoram em 6 meses.
O tratamento inicial é feito com fisioterapia, adaptação de hábitos e atividades, talas, anti-inflamatórios. A injeção de corticoide, guiada por ultrassom, ao redor dos tendões doentes, pode ser necessária naqueles casos que não melhoram nas primeiras 6 semanas, com o intuito de reduzir a dor e o paciente conseguir fazer a fisioterapia e reabilitação. Porém, o uso repetido de corticoides pode levar a danos e piores resultados a longo prazo.
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